terça-feira, 11 de outubro de 2011

Por respeito à Educação Magistério Municipal decide em Assembléia, adiar a paralisação

        A diretoria do Centro Municipal dos Professores (CMP) que esteve presente na Assembléia Geral convocada pelo Simpasso no último dia 15 de setembro na Câmara de Vereadores, quer informar as comunidades escolares dos bairros de nossa cidade que somente será possível assegurar a conclusão do ano letivo de 2011, porque mais uma vez os professores da rede municipal de ensino, preocupados com a educação e com o direito de assegurar aos alunos os 200 dias letivos e às 800 horas/aula. Pois motivos para uma paralisação imediata para não findar este ano letivo não faltam.  Já que há sete anos o Executivo, não abre diálogo com o CMP, que é representante dos professores, e também por que a pauta encaminhada pelo C.M.P. e Simpasso em 2010 não teve, até o momento, nenhum sinal de avanço nas questões importantes para a categoria e que são de pouco reflexo financeiro.
        Também gostaríamos de informar a comunidade em geral de que na nossa pauta de reivindicações não constam aumento de reposição salarial e nem aumento no piso da categoria, que são questões que envolvem um reflexo financeiro bem maior do que as questões encaminhadas.
        Sendo que na pauta aprovada pela categoria e entregue ao Executivo em 2010 muitas questões são de adequações a legislação e de aumento de um pequeno percentual entre os graus e os níveis para os próximos 5 anos. Tendo como justificativa, no magistério municipal não ter como fazer horas extras, nem ter função gratificada e nem possibilidade de redução de carga horária, como acontece na maioria dos setores da prefeitura, entendem que deve haver uma compensação através deste aumento entre graus e níveis.
        Queremos nesta nota, deixar bem claro que se na nossa proposta não há impedimento legal para ser implementada, quanto ao reflexo financeiro é viável e que são questões importantes na vida funcional da categoria, por que esta administração, que até agora nos causou mais perdas do que avanços na carreira, insistir em não avançar em nenhuma das questões até o momento? Deixando claro que para o Executivo, educação, alunos, professores e as comunidades escolares realmente não são prioridades.
        Queremos desde este mês de outubro de 2011, comunicar aos pais dos alunos da rede municipal de ensino que se o Prefeito e a Secretaria de Educação continuarem demonstrando indiferença com as questões do magistério, não teremos outra alternativa a não ser a de não iniciar as aulas nas escolas municipais tanto do ensino fundamental, como da educação infantil em 2012.
        O único motivo para esta tomada de decisão da categoria é a falta de interesse do Executivo municipal com a proposta encaminhada, em favor da categoria, ainda em 2010.


Direção Colegiada
Valdir Scarsi – Secretaria de Formação